terça-feira, 4 de setembro de 2012

Vigilância e cooperação em familia




   

    A vida nos prados alpinos não é fácil para a marmota. Os invernos são rigorosos e seu habitat pode ficar bloqueado pela neve por meses. Além disso, predadores no solo e no ar constituem uma ameaça. Por essas razões, a sobrevivência da marmota depende de cooperação, planejamento e vigilância.
    A vida da marmota gira em torno da família. Em geral, ela vive em grupos formados pelos dois pais e seus filhotes. Cada família tem várias tocas - uma para morar e as outras para se esconder quando há perigo. Às vezes, as marmotas escavam suas tocas debaixo de rochas grandes. Essas moradias funcionam como castelos, proporcionando às marmotas pontos de observação e solários para relaxar.
    As marmotas levam a sério a higiene. Para manter a toca principal limpa, usam outra toca como banheiro. Elas constroem uma câmera grande coberta com grama no fundo da toca principal. É nessa câmera segura que as fêmeas dão a luz. Ela também serve de abrigo aconchegante para a família inteira se amontoar durante a longa ibernação do inverno.
    Talvez sua responsabilidade famíliar mais importante seja a de vigiar. Uma marmota adulta atua como guarda enquanto os demais membros da família procuram alimento por perto. Para verificar se existe algum perigo, a marmota às vezes fica sobre as patas traseiras para observar melhor o ambiente ao seu redor. Aves de rapina, raposas e humanos são as principais ameaças. Ela emite um sinal de alarme ao ver esse predadores. É interessante que o sinal de alerta para águias - seu principal inimigo voador - é bem diferenciado. Quando ouvem esse sinal, as marmotas correm para seus abrigos subterrâneos. Num insnte, todas elas somem de vista!
    A obediência é uma questão de vida ou morte, especialmente no caso de marmotas jovens, que são uns dos pratos favoritos da águia-real.
fonte de pesquisa:
Rev. Despertai

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